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A legalização de imóveis é essencial para quem deseja ter segurança jurídica, valorização do patrimônio e liberdade para vender, financiar ou transmitir o bem por herança. Muitos brasileiros vivem em imóveis construídos ou adquiridos de forma informal, sem os registros ou documentos exigidos por lei — e isso pode gerar uma série de problemas no futuro.

Neste artigo, você vai entender o que é a legalização de imóveis, quando ela é necessária, quais os documentos exigidos e como regularizar a situação do seu bem junto aos órgãos públicos.

O que é legalização de imóvel?

Legalizar um imóvel é colocar sua situação documental em conformidade com as exigências da lei. Isso inclui:

  • Ter alvará de construção ou regularização;
  • Possuir planta aprovada pela prefeitura;
  • Obter o Habite-se (certificado de conclusão da obra);
  • Registrar o imóvel no cartório com matrícula atualizada;
  • Estar em dia com o IPTU e demais obrigações municipais.

A legalização pode ser feita na esfera administrativa (prefeitura e cartório) ou, em alguns casos, por via judicial, como em ações de usucapião, inventário ou adjudicação compulsória.

Quando é necessário legalizar um imóvel?

Você deve legalizar o imóvel nas seguintes situações:

  • Imóvel foi construído sem alvará;
  • Construção não está averbada na matrícula;
  • Terreno de posse, sem escritura registrada;
  • Imóvel herdado sem inventário concluído;
  • Contrato de gaveta sem registro no cartório;
  • Planta modificada sem atualização junto à prefeitura;
  • Deseja vender, doar ou financiar o imóvel.

Como funciona o processo de legalização de imóveis

1. Diagnóstico da situação

É feita a análise documental para identificar:

  • Existência de matrícula no cartório;
  • Planta aprovada;
  • Habite-se;
  • Ocupação legal ou de posse.

Essa etapa pode ser feita com auxílio de advogado e engenheiro/arquiteto.

2. Regularização urbanística na prefeitura

Envolve:

  • Solicitação de alvará de regularização;
  • Elaboração de planta conforme construída (com ART ou RRT);
  • Pagamento de taxas e possíveis multas;
  • Vistoria e emissão do Habite-se.

3. Regularização registral no cartório

Com os documentos da prefeitura em mãos, é possível:

  • Averbar a construção na matrícula do imóvel;
  • Atualizar os dados da propriedade;
  • Emitir escritura definitiva (quando ainda não houver).

4. Legalização por via judicial (quando necessário)

Casos em que pode ser necessário processo judicial:

  • Usucapião (quando o imóvel foi adquirido por posse prolongada);
  • Inventário (para imóveis herdados sem partilha);
  • Adjudicação compulsória (quando há contrato de compra e venda sem escritura);
  • Ação de retificação de registro.

Documentos normalmente exigidos

  • Matrícula do imóvel (ou documento de posse);
  • Escritura, contrato ou recibo de compra e venda;
  • IPTU atualizado;
  • Documento pessoal do proprietário;
  • Planta e croqui do imóvel (feitos por técnico habilitado);
  • Certidões negativas da prefeitura;
  • Certidões do cartório.

Quanto custa legalizar um imóvel?

O valor varia de acordo com:

  • A situação do imóvel (posse, falta de planta, ausência de escritura, herança etc.);
  • Taxas municipais e cartorárias;
  • Honorários de engenheiro/arquiteto;
  • Honorários advocatícios.

Cada caso exige uma análise personalizada.

Por que contratar um advogado para legalizar um imóvel?

Um advogado especializado ajuda você a:

  • Diagnosticar corretamente a situação do imóvel;
  • Montar a estratégia jurídica adequada (administrativa ou judicial);
  • Agilizar o processo junto à prefeitura, cartório ou Justiça;
  • Evitar erros que podem gerar prejuízos futuros.

Precisa legalizar um imóvel? Agende sua consultoria jurídica

Sou advogado especializado em regularização e legalização de imóveis. Posso te orientar desde o início até a conclusão do processo, seja ele simples ou complexo, urbano ou rural.